A Polícia Federal (PF) pediu e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu. O pedido envolveu a prorrogação do inquérito das chamadas milícias digitais, agora por seis meses. Várias apurações que atingem o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), estão em jogo nessa investigação.
Entre as análises está a suposta tentativa de golpe de Estado, da venda de joias e presentes recebidos pela Presidência, além de fraude em cartões de vacina.
Dentro da decisão, nesta sexta-feira (15), o ministro garantiu que o inquérito foi instaurado devido à "presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político".
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Ainda segundo ele, esse grupo tinha como objetivo a "nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito". Aberta em junho de 2021, a investigação já passou por arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos.