Durante nove horas de depoimento, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Messias Bolsonaro, Mario Cid, abordou vários temas em sua delação, nesta segunda-feira (11).
De acordo com a Blog de Camila Bomfim, no G1, ele falou sobre vacinas, joias e tentativa de golpe de Estado. Com isso, ele teria fortalecido a colaboração com a PF, além de reforçar elementos que a investigação alcançou após o acordo ser fechado.
Ainda de acordo com Blog de Camila, segundo os investigadores, Cid afirmou que o entorno de Bolsonaro alvo da operação sobre tentativa de golpe – ex-assessores e militares – e o próprio ex-presidente já tinham sido alertados que não havia fraude em urna eletrônica, e que o sistema era completamente confiável e seguro. Ainda assim, segundo Cid, seguiram se reunindo e tramando golpe.
As mensagens do celular de Mauro Cid, que já se tornaram públicas, confirmam, com datas, que apesar de relatórios e reuniões legitimando a segurança das urnas, o discurso continuava e os planos também, como a minuta do golpe e a suspeita de um texto editado pelo próprio Bolsonaro.
O depoimento de Cid começou por volta das 15h desta segunda-feira (11) e só foi liberado na madrugada desta terça-feira (12).
O ex-companheiro de Bolsonaro, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, em setembro do ano passado, e desde então ele precisa dar novas informações para a polícia para não perder os benefícios desse acordo.
Esse foi o sétimo depoimento e o terceiro mais longo.
Com informações do Blog Camila Bonfim.