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Respiro! - 13/08/2025, 19:17 - Agência Brasil

Governo lança Plano Brasil Soberano para enfrentar tarifaço dos EUA

Medida vai socorrer empresas afetadas pela taxação imposta por Donald Trump

Presidente Lula assinou MP ao lado líderes políticos do Brasil
Presidente Lula assinou MP ao lado líderes políticos do Brasil |  Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Governo Federal anunciou a Medida Provisória (MP) do Plano Brasil Soberano, nesta quarta-feira (13), com medidas para apoiar empresas, exportadores e trabalhadores afetados pelo tarifaço assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Entre as ações previstas, destaca-se a oferta de novas linhas de crédito. Somente o Fundo Garantidor de Exportações destinará R$ 30 bilhões, segundo anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Esses recursos servirão como base para concessão de empréstimos com juros mais baixos e para ampliar o financiamento das exportações.

A medida provisória estabelece critérios de prioridade para o acesso aos créditos, favorecendo as empresas mais impactadas, considerando o peso das vendas para os EUA no faturamento, o tipo de produto e o porte da empresa.

Pequenas e médias empresas também poderão utilizar fundos garantidores para viabilizar o crédito. O governo enfatiza que o benefício estará condicionado à preservação dos postos de trabalho.

Além disso, estão previstos R$ 4,5 bilhões adicionais para fundos garantidores e R$ 5 bilhões em crédito por meio do novo Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Novo Reintegra).

Principais medidas

Crédito e garantias: R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações e R$ 4,5 bilhões para fundos que atendem principalmente pequenas e médias empresas.

Incentivos fiscais: suspensão e adiamento de tributos, aumento da devolução de impostos pelo programa Novo Reintegra (até 6% para micro e pequenas e 3,1% para médias e grandes).

Compras públicas: órgãos poderão comprar diretamente alimentos de produtores afetados.

Facilitação de exportações: ampliação de garantias, compartilhamento de riscos com o setor privado e prorrogação de prazos do regime de drawback.

Proteção ao trabalhador: criação de uma câmara nacional e regionais para monitorar empregos e negociar medidas que evitem demissões.

Abertura de mercados: reforço de negociações comerciais com outros países e blocos para reduzir a dependência do mercado norte-americano.

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