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Mais problema - 26/09/2024, 08:14 - Da Redação - Atualizado em 26/09/2024, 08:41

Ex-servidoras dos Direitos Humanos acusam Silvio Almeida de injúria

Ex-ministro já é alvo de um inquérito da Polícia Federal por assédio

Kelly Garcêz e Iany Brum foram as autoras da representação contra a PGR
Kelly Garcêz e Iany Brum foram as autoras da representação contra a PGR |  Foto: Divulgação

O ex-ministro Silvio Almeida segue protagonizando polêmicas. Dessa vez, ele está sendo acusado por duas ex-servidoras do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que fizeram uma denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) por injúria e difamação. As denunciantes foram mencionadas em uma nota divulgada pela pasta para rebater as acusações de assédio sexual, crime que o ex-ministro já é alvo de um inquérito da Polícia Federal.

Segundo a coluna Aguirre Talento, do UOL, o ministério apontou na nota, sem provas, suspeitas de irregularidades em uma licitação para o serviço do Disque 100, canal para denúncias de assédio sexual. A pasta ainda afirmou que houve tentativa indevida de interferência na licitação pela organização Me Too, que expôs a existência de casos de assédio sexual envolvendo Silvio Almeida, e citou duas servidores demitidas no episódio.

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Kelly Garcêz, que foi coordenadora-geral do Disque 100, e Iany Brum, que também exerceu o cargo de coordenação do serviço, foram as autoras da representação contra a PGR.

"As declarações contidas na nota pública em tela, amplamente divulgadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, se revestem de gravidade e atentam diretamente a honra, o decoro e a dignidade dos servidores públicos federais, ora representantes, com reflexos na reclamação da administração pública e dos serviços institucionais da pasta ministerial", diz a representação, assinada pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta.

A defesa das servidores solicita uma nova investigação criminal contra Silvio Almeida para apurar os crimes que ferem a honra. O relator do inquérito é o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça.

A representação ainda aponta que o uso dos canais oficiais de comunicação do governo torna a conduta mais grave. “Demonstra evidente desvio de função e utilização de recursos públicos para fins particulares”, diz o documento.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ainda não se manifestou a respeito do pedido. Procurada, a defesa de Silvio Almeida disse que não iria se manifestar.

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