O ex-assessor da Presidência da República Cleiton Henrique Holzschuk 'abriu o jogo' e disse em depoimento à Polícia Federal ter sido informado pelo tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid que as joias enviadas pela Arábia Saudita – e retidas na alfândega do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos – seriam para o "acervo pessoal" do então presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é do g1.
Cid era como um braço direito e 'faz tudo' de Bolsonaro – ele foi ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo. Cleiton, 2º tenente do Exército, era subordinado a Cid na Ajudância de Ordens do Gabinete Pessoal do Presidente da República.
O depoimento ocorreu em 5 de abril, no inquérito que investiga a tentativa do governo Bolsonaro de trazer joias milionárias ao Brasil sem declaração.
"Que (...) foi falado pelo tenente-coronel Cid durante as conversas de WhatsApp relatadas que as joias iriam para o acervo pessoal do presidente da República", diz em um dos trechos do depoimento.