O senador Flávio Bolsonaro (PL) saiu em defesa do irmão Jair Renan após o “04” ser alvo de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no âmbito da Operação Nexum. Na ocasião, o parlamentar afirmou que o caçula do clã “não tinha onde cair morto”. Mas não é isso que mostra o balanço da empresa que o influenciador e gamer geriu durante um ano. O faturamento gira em torno de R$ 4,5 milhões.
A coluna Na Mira, do Portal Metrópoles, afirma que dentro de um período de um ano, entre julho de 2021 e julho de 2022, a empresa de mídia RB Eventos e Mídia Eirelli, investigada pela PCDF, abocanhou as cifras milionárias após firmar supostos contratos de propaganda e mídia. Os valores são vultosos para uma firma sem expressão no mercado de comunicação e que ostentava o modesto capital social de apenas R$ 105 mil.
Logo depois de receber valores mensais que superaram os R$ 300 mil, a empresa misteriosamente fechou, mesmo com todo o “sucesso financeiro”. A RB funcionou entre novembro de 2020 e março de 2023, quando Jair Renan, ostenta uma vida de luxo em Balneário Camboriú, passou a administração da empresa para Marcus Aurélio Rodrigues dos Santos. A coluna apurou que a transação ocorreu na forma de “doação”, sem qualquer valor envolvido no negócio.