O ex-prefeito e pré-candidato em Paramirim, Júlio Bernardo Brito Vieira Bittencourt (PSD), foi condenado a passar dois anos no 'xilindró' por fraudes em licitações. O político foi pego na Operação Águia de Haia, que descobriu os processos fraudulentos em sua gestão.
Júlio beneficiava empresas ligadas a Kells Belarmino Mendes, principal colaborador do esquema, gerando contratos superfaturados que chegaram na casa dos R$ 2.200.000,00.
A sentença alegou que o ex-prefeito utilizava documentação e procedimentos falsos para garantir que a empresa vencesse a licitação. A fraude também envolvia a simulação de concorrência, onde apenas empresas ligadas ao esquema participavam.
Ainda na disputa pela prefeitura de Paramirim, Júlio Bernardo sofreu um revés inesperado que pode afetar muito a sua campanha eleitoral.
Operação Águia de Haia
A Operação Águia de Haia foi deflagrada para investigar um esquema de fraudes em licitações que envolveu diversas prefeituras na Bahia.
A investigação apontou que o modus operandi do grupo era replicado em vários municípios, sempre direcionando os resultados das licitações para empresas específicas, mediante pagamento de propinas e superfaturamento de contratos.
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