A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou, nesta sexta-feira (22), sobre o novo indiciamento do cliente pela Polícia Federal (PF), acusado de tentativa de coação de autoridades brasileiras. Segundo os advogados, a investigação teria caráter político, com o objetivo de desmoralizar o ex-presidente.
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"Encaixa-se como uma peça política, com o objetivo de desmoralizar um ex-presidente da República (que, quer queiram as autoridades policiais ou não, ainda é um líder político)", afirmaram em manifestação sobre os descumprimentos de medidas cautelares do STF.
A Polícia Federal encontrou, no celular de Bolsonaro, um documento solicitando asilo político para o presidente da Argentina, Javier Milei. Para a defesa, esse fato não configura tentativa de fuga, já que o rascunho foi elaborado antes da imposição das medidas cautelares pelo STF.
"Fato é que, com ou sem o rascunho, o ex-presidente não fugiu. Pelo contrário, obedeceu a todas as decisões emanadas pela Suprema Corte, inclusive a que o proibia de viajar ao exterior, respondeu à denúncia oferecida e compareceu a todas as audiências, sempre respeitando todas as ordens deste E. STF”, acrescentaram os advogados.
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