Instalado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em abril deste ano, o Conselho de Ética ainda não se reuniu para debater sobre a situação do deputado estadual Binho Galinha (PRD), aponto como líder de um grupo miliciano em Feira de Santana.
A comissão foi montada justamente para que a Alba pudesse tratar do processo do parlamentar, encaminhado para o parlamento pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), mas ainda não foi convocada para analisar o caso.
Procurados pelo Grupo A TARDE, integrantes do Conselho de Ética culparam o presidente da comissão, deputado estadual Vitor Bonfim (PV), pela paralisação da comissão diante do caso. Sob condição de anonimato, parlamentares apontaram falta de interesse na evolução das investigações por parte da liderança da bancada governista na Casa.
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Nem Vitor Bonfim nem o líder da bancada do governo na Alba, Rosemberg Pinto (PT), atenderam aos telefonemas da reportagem, nem mesmo responderam às mensagens encaminhadas até o momento da publicação desta matéria.
Na manhã desta sexta-feira (9), a Polícia Federal (PF) deflagrou mais um desdobramento da Operação “El Patrón”, que tem como foco a investigação da suposta organização criminosa comandada por Binho Galinha.