Os líderes das bancadas de governo e oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Rosemberg Pinto (PT) e Alan Sanches (União Brasil), entraram em rota de 'fight amigo' na discussão sobre a instalação de uma Comissão de Ética na Casa.
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A criação da comissão ganhou força após o Ministério Público notificar a Alba com a investigação do deputado estadual Binho Galinha (PRD), acusado de cacarejar fora do galinheiro (participação em uma organização criminosa). Na última segunda-feira (11), o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), cobrou que as bancadas apresentassem nomes para o colegiado, mas Rosemberg afirmou que a Casa não tem o poder de julgar possíveis crimes do paramentar. A oposição já indicou seis nomes.
"Eu li toda a manifestação do Ministério Público. O MP, por lei, toda vez que investiga um parlamentar com foro privilegiado, é obrigado a compartilhar as informações sobre o parlamentar investigado. O que o Ministério Público fez foi isso, cumpriu seu rito de informar à Casa", explicou Rosemberg, nesta terça-feira (12), ao comentar seu posicionamento sobre o caso.
Já Alan bateu na tecla de abertura da comissão, não somente por causa do 'rolê fora da curva' de Binho 'cocó'. "O que nós fizemos foi responder a solicitação do presidente, que fez a solicitação no Plenário. Procurei indicar os membros da nossa bancada de forma democrática, que foi um de cada partido. Os indicados são seis, o governo vai indicar dez [...] Tenho certeza que não é para avaliar apenas um caso, a Comissão de Ética já deveria ter sido instalada", afirmou o deputado.