O tenente-coronel Mauro Cid terá, por obrigatoriedade, que comparecer à Comissão Mista Parlamentar (CPI) dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A determinação partiu da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ajudante de ordens do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está preso desde o início de maio após uma operação da PF, responsável por investigar fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19.
Juntamente a Cid, a determinação também envolve o coronel Jean Lawand Júnior. Existe ainda a possibilidade do comparecimento de ambos ao lado de seus advogados, mas poderão o direito de ficar em silêncio "não sendo obrigado a responder perguntas que possam incriminá-lo, furtando-se de produzir prova quanto a si, sendo-lhe vedado faltar com a verdade quanto aos demais questionamentos não inseridos nem contidos nesta cláusula”.
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A intervenção da ministra compreende o pedido das defesas de Cid e Lawamd, que foram convocados para prestar depoimento à CPI. A oitiva de Lawand está agendada para esta terça-feira (27).
O detalhe é que, após a apreensão do celular de Cid, os investigadores encontraram um diálogo entre Mauro Cid e Jean Lawand onde o segundo solicita que Cid tente convencer Jair Bolsonaro a aplicar um golpe de estado para "salvar o país".