Átila do Congo, do Patriotas, é apontado como organizador da festa clandestina em Alto de Coutos, no Subúrbio de Salvador, que terminou com dois mortos e quatro feridos na noite de domingo (20). O vereador teria ‘botado o bloco’ na Rua Dois de Julho e um suposto desentendimento entre foliões culminou na tragédia.
Antes disso, na quinta-feira última, Átila recebeu uma notificação para apresentar defesa no Conselho de Ética da Câmara Municipal de Salvador (CMS) contra o pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar que foi feito pelo vereador Téo Senna, do PSDB.
O pedido foi motivado por uma discussão entre os parlamentares durante uma reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Orçamento (CFOF), no dia 11 de agosto. Téo Senna apresentou um parecer contrário aos projetos de Átila no colegiado e o pau quebrou.
A informação foi confirmada pelo corregedor e presidente do Conselho de Ética, vereador Alexandre Aleluia (PL).
Pelo trâmite da Casa Legislativa do município, Átila tem um prazo de cinco dias úteis para apresentar a defesa. Após a análise da defesa dele, o presidente do Conselho de Ética irá decidir sobre a representação. Se o parecer for favorável à representação, um relator será designado para dar continuidade ao processo. As punições para esse tipo de representação podem variar entre advertência, suspensão ou perda do mandato.
Em relação à festa clandestina no Subúrbio, a legislação prega que qualquer evento pare ser realizado precisa de autorização prévia da prefeitura. O pedido deve ser realizado com antecedência de dez dias antes da data do evento.
Até o fechamento desta matéria, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o vereador Átila do Congo não haviam respondido às solicitações do Portal Massa!.