Um evento clandestino, com direito a trio elétrico na rua, terminou em derramamento de sangue na noite deste domingo (20) no bairro de Alto de Coutos, em Salvador. Seis pessoas foram baleadas. Duas delas, um homem e uma mulher, não resistiram aos ferimentos.
As outras quatro baleadas foram encaminhadas ao Hospital do Subúrbio, entre elas, uma criança de dois anos. Não há informações sobre o estado de saúde delas. As informações são da Polícia Civil, que investiga o caso.
Outras informações, atribuídas à 18ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), apontam que a festa clandestina na Rua Dois de Julho, próximo ao fim de linha, teria sido organizada pelo vereador Átila do Congo (Patriota) e interrompida por guarnições da PM após o tiroteio.
As vítimas foram identificadas como Edvanílson de Jesus Alcântara e Lúcia Cristina Silva dos Santos. Eles teriam sido os primeiros a serem atingidos pelos disparos de um único homem armado que realizou o ataque. A motivação do crime seria um suposto desentendimento entre foliões.
Esse caso foi o segundo registro de violência em grande escala no Subúrbio da capital baiana no fim de semana. O primeiro aconteceu na Praia de Tubarão. No total, doze pessoas foram baleadas e seis morreram. O policiamento na região foi reforçado nesta segunda-feira.
Ao Portal Massa! a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) informou que não houve solicitação de processo para o evento na Central de Licenciamento de Eventos (CLE).
Em nota, o vereador Átila do Congo explicou ao Portal Massa! que "os disparos aconteceram duas horas após o evento e não durante a folia, que contou com o apoio da Polícia Militar para ocorrer dentro da ordem e manter a segurança dos foliões". O edil ainda lamentou "profundamente o episódio de violência ocorrido após o 'arrastão musical' no bairro de Alto do Coutos, Subúrbio de Salvador".
A Polícia Militar não retornou à solicitação do Portal Massa! sobre o assunto.