Um inquérito, aberto pela Polícia Federal, identificou os agressores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso aconteceu nesta sexta-feira (14), no Aeroporto Internacional de Roma, situado na Itália. Durante a passagem do magistrado com sua família no local, três brasileiros fizeram agressões verbal e física.
Entre os alvos, o filho de Moraes foi agredido por um dos envolvidos. A priori, os três agressores atendem pelos nomes de Andreia Mantovani, Roberto Mantovani Filho e Alex Zanatta. Inicialmente, a mulher chamou o ministro do STF de "bandido, comunista e comprado".
Posteriormente, Roberto Mantovani Filho gritou e bateu no filho do magistrado, com um soco no rosto. Como resultado, os óculos do rapaz caíram no chão. Moraes estava na Itália para realizar uma palestra na Universidade de Siena. Após o caso, várias personalidades demonstraram apoio às vítimas.
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O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), publicou em suas redes sociais uma mensagem de solidariedade.
"Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser 'elite', mas não tem a educação mais elementar", relatou.
Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias ? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser “elite” mas não tem a educação mais elementar.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 15, 2023
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) apontou os ataques como "inaceitáveis".
"Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito", enfatizou.
Atos de hostilidade como os que sofreram o ministro Alexandre de Moraes e sua família, ontem, são inaceitáveis. A eles, minha solidariedade.
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) July 15, 2023