
Acusado de atirar e matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), o ex-policial Ronnie Lessa teria foro privilegiado. O acordo de delação premiada assinado por ele foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), logo, isso mostra que o suspeito tem foro por prerrogativa de função.
Caso que já se desenrola há quase seis anos pode ter investigações enfim encerradas. Para ser concluído, a delação de Lessa deve ter informações confirmadas pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise), especializado em esclarecer crimes de alta complexidade.
Além de Ronnie Lessa, o também ex-PM Élcio de Queiroz confessou ter dirigido o veículo usado na emboscada contra a vereadora.
De acordo com o jornal O Globo, ele mencionou em sua delação Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), como outro participante no homicídio de Marielle.