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que parada - 25/10/2024, 19:02 - Da Redação

Mulher com orgasmos espontâneos é diagnosticada com síndrome rara

Distúrbio é similar à sindrome das pernas inquietas

Mulher de 35 anos sofria de orgasmos compulsivos
Mulher de 35 anos sofria de orgasmos compulsivos |  Foto: Reprodução/Freepik/Imagem Ilustrativa

Uma mulher de 35 anos, sem identidade revelada, precisou de ajuda médica após sentir dormência e formigamento na região genital por cerca de seis meses, na Turquia. A paciente disse que os sintomas pioravam durante a noite e que não conseguia dormir.

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Com o passar do tempo, o formigamento e as dores desceram para as duas pernas, tornando-se ainda mais debilitantes e dificultando seu cotidiano. Apesar de apresentar sintomas preocupantes, seu histórico médico não revelou nenhuma condição subjacente que pudesse justificar esses problemas.

O caso foi descrito por médicos da Universidade Bahçeşehir, em Istambul, que se depararam com esse caso intrigante. Após realizar uma série de exames, incluindo avaliação neurológica, ultrassonografia abdominal, ressonância magnética da região pélvica e exames de cérebro e sangue, todos os resultados retornaram normais.

A paciente, então, foi diagnosticada com síndrome genital inquieta (SGR), uma condição rara e semelhante à síndrome das pernas inquietas (SPI), que provoca formigamento nas pernas e uma vontade intensa de movê-las, especialmente à noite.

De acordo com os especialistas, "pacientes que sofrem de RGS podem descrever sensações semelhantes ao orgasmo iminente, sem desejo ou estimulação sexual, enquanto outros relatam sintomas como formigamento, queimação ou dor." A paciente relatou que, mesmo ao tentar aliviar o desconforto com um orgasmo, não obteve melhora.

A paciente passou por diversas consultas neurocirúrgicas, ginecológicas, além de fisioterapia e reabilitação. Contudo, foi somente com o uso de medicamentos, geralmente indicados para a síndrome das pernas inquietas, que os sintomas começaram a diminuir.

"A paciente permanece atualmente sob vigilância contínua do tratamento. Embora não haja um protocolo de tratamento estabelecido, foi prescrito a nossa paciente um medicamento normalmente usado para SPI devido ao mecanismo subjacente suspeito, resultando em efeitos benéficos", afirmaram os médicos.

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