Após dez dias intensos e com uma programação diversificada, a Fenagro, a maior feira agropecuária do Norte-Nordeste, chegou ao fim neste domingo (8), no Parque de Exposições de Salvador. O evento reuniu diversos apaixonados pela cultura e pela variedade de opções de lazer que o interior pode oferecer.
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A jornalista Jamilly Lima, de 33 anos, que é natural de Ipirá, a cerca de 210 km da capital baiana, visitou a feira durante três dias.
“Eu achei bem bacana essa iniciativa, tanto para conhecer a produção artesanal, também de agro, dos diversos interiores aqui da Bahia, quanto para a gente conhecer a riqueza que tem no nosso estado, animais diversos, tem setores de ciência e tecnologia, que mistura também gastronomia, avanços tecnológicos, e tem diversão para crianças. Acho que é uma opção de lazer rica e diferente para quem não é daqui de Salvador e também para quem é daqui da capital, tem gente que vem de outras cidades”, ressaltou em entrevista ao Portal A TARDE.
Foi a primeira vez dela na Fenagro, mas a comunicadora afirmou que já foi em outras feiras do agronegócio em outros estados. "Mas daqui de Salvador, da Bahia mesmo, é a primeira vez. E com certeza pretendo vim mais vezes, sou apaixonada por bicho. Me senti criança no primeiro dia. No primeiro dia eu vim a trabalho, no segundo vim me divertir, aí hoje eu vim com os amigos e com os filhos dos meus amigos”, disse. Jamilly também destacou o contato com os animais. “Eu brinquei outro dia com as cabras, minhas conterrâneas, porque são da mesma cidade que eu”, brincou, e completou: “E passei no estande de cacau de Arataca. Tenho história indo para essa cidade. Eu já me perdi em uma estrada que vai dar lá. [...] Além de conhecer o que é produzido pelas outras cidades, a gente também tem a oportunidade de conhecer as pessoas, de poder também ajudar a divulgar o trabalho dessas pessoas”.
A estudante de medicina veterinária Yasmin Barbosa, de 22 anos, foi à Fenagro todos os dias. “Eu venho desde quando era pequena, consigo ver a evolução. É triste que, por causa da pandemia, tenha deixado de ter a Fenagro por um tempo, mas eu estou percebendo que, aos poucos, está melhorando bastante. Gostei da organização, dos leilões, participei de todos, e também dos coqueteis. Nota 10”, enalteceu. Ela, que é de Salvador, também afirmou que vai voltar nos outros dias. “Já estou ansiosa. Sempre frequentei fazenda no interior, meus pais são do interior, e eu faço medicina veterinária. Isso que me traz até aqui”, contou. Ela disse que os leilões foram as atrações que ela mais gostou.
Quem também marcou presença no evento foi o gerente de produção Daniel Salinas Ferreira, que foi prestigiar uma amiga que participou de uma competição do esporte Ranch Sorting. “Estou achando surpreendente porque eu não conhecia a modalidade. Aí uma amiga minha está competindo, aí eu vim só para assistir, estou achando muito legal. Gostei bastante da estrutura e do esporte”, elogiou.
Essa foi a primeira vez dele na Fenagro, mas o rapaz fez questão de ir dois dias e falou que pretende voltar nas próximas edições. “Acho bem interessante, porque tem que ter essa comunicação entre a capital e o interior porque a gente está conectado de alguma forma. Acho bem interessante ter esses eventos. Deveriam também ter coisas que levem para o interior as coisas da capital também”, finalizou.
Fenagro
Reconhecida como a maior feira agropecuária do Norte e Nordeste, a Fenagro é organizada pelo Grupo A TARDE e reúne mais de 100 mil visitantes. A programação inclui exposições de produtos agropecuários, shows, leilões e o espaço infantil Fenagrinho, consolidando-se como uma vitrine do agronegócio baiano.