
Criado nas periferias de Nova York na década de 70, o político e artístico movimento ballroom celebra as diversidades, sejam de gêneros, raças ou sexualidades, utilizando a dança e a moda para expressar suas vivências nas balls, bailes organizados por eles, onde ocorrem competições entre as casas.
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As casas são grupos de indivíduos que se organizam como “famílias escolhidas” e que preparam seus integrantes para as competições nos bailes. Roupa, desfile, dança e até rosto são categorias das disputas nesses eventos.
No Brasil, o movimento chegou nos anos 2000, mas ganhou maior destaque na década passada, crescendo em número de participantes e espectadores. Na Bahia, não é diferente: a cultura ballroom ganha cada vez mais notoriedade entre a comunidade LGBTQIAPN+.
Com todo esse crescente movimento, nesta sexta-feira (21), acontecerá, na Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB), a TRANSLiteral Ball, organizada e promovida pela Brazilian Kiki House of Bushido, casa criada em São Paulo em 2021, que está tendo sua primeira temporada em Salvador.
“É muito comum que ‘houses’, as casas dentro da ballroom, tenham capítulos. Salvador é um dos capítulos da BUSHIDO”, nos contou Plazma Bushido, integrante do movimento.
A celebração promove a inclusão da juventude baiana na literatura e na arte, por meio da diversidade cultural, com diálogos que destacam o protagonismo local, performances e a criação de espaços seguros para as expressões culturais de pessoas LGBTQIAPN+.
O evento tem início programado para as 18h30 e é aberto ao público.