A Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) é uma ótima oportunidade para escritores independentes exporem suas obras e se tornarem conhecidos. Por outro lado, o evento, que está acontecendo pelo segundo dia, no Largo Tereza Batista, vem fortalecendo o network dos artistas literários, através de mesas de conversa, visitação e troca de experiências com seus colegas.
Maria Ávila, moradora do bairro de Nazaré, com 23 anos, está participando da Flipelô pela terceira vez. Ela realizou exposições em 2022, 2023 e retorna agora em 2024.
A artista falou sobre a experiência de expor e como o espaço vem agregando à sua literatura: “Estou amando a Vila Literária. É um espaço muito rico e diverso, com autores independentes mostrando a literatura que está pulsando em nossa cidade e que muitas vezes não encontramos na grande mídia. Aqui, você vê vários autores".
A soteropolitana também comenta sobre como movimentar a literatura na cidade. “Escrevo aqui, movimento a arte aqui dentro também, e é sempre um prazer participar da Flipelô. Sinto esse pertencimento quando estou aqui porque o Pelourinho é um lugar mágico, que conhecemos e amamos enquanto cidade”, completou.
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A dupla de parceiros na literatura, Fernanda Amorim, de 19 anos, moradora do bairro do Engenho Velho de Brotas, e Robson Lima, de 32 anos, morador do bairro de Ondina, está tendo a primeira experiência de expor na Flipelô. “Está sendo inovador, fazendo com que conheçam ainda mais a literatura como um todo e tenham a oportunidade de conhecer novos escritores”, diz Robson.
Fernanda falou sobre a sua nova vivência. “Já fazia parte antes como leitora mirim, mas agora, podendo fazer parte como expositora e representar um projeto do qual faço parte, está sendo maravilhoso”, revelou.
Manoel Porto Lima, de 85 anos, morador do bairro da Vila Laura, está participando da Flipelô pela segunda vez. Para ele, fortalecer a rede de contatos tem sido uma grande vantagem. “Não só vou divulgar a minha obra, como também farei amizade com muitos autores baianos e com o público em geral, amante da literatura. É o que o Brasil, que a Bahia e o mundo precisam: conhecimento literário”.
Alexandre Araújo, morador de Lauro de Freitas, de 35 anos, administrador e escritor, está participando da Flipelô pela segunda vez. Ele fala sobre a sua experiência e por que voltou para mais um ano: “Ah, é maravilhosa. Tanto que eu pedi para voltar. Tenho o contato do Deco e acabei perguntando se não tinha um espacinho para mim. Ele acabou me concedendo e eu estou aqui de novo porque adorei muito a experiência do ano passado”, explicou.
Taíse Santos, escritora, psicóloga e educadora, com 42 anos, moradora do bairro Cabula, também está na sua segunda experiência na Flipelô e conta como está aproveitando essa nova experiência. “Está sendo maravilhoso, principalmente por essa oportunidade de estar participando da Vila Literária, conhecendo escritores e escritoras baianas e também fazendo parte desse processo para expor minhas obras. Estou muito feliz”, declarou.