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Você concorda? - 10/01/2023, 18:17 - Pedro Moraes

Ministra do Esporte rejeita e-sports como categoria do gênero

Ana Moser relatou que alternativa está inserida apenas na indústria do entretenimento

Ana Moser relatou que alternativa está inserida apenas na indústria do entretenimento
Ana Moser relatou que alternativa está inserida apenas na indústria do entretenimento |  Foto: Reprodução

Esportes eletrônicos, conhecidos popularmente como 'e-sports', estão fora do quadro de investimentos do Ministério do Esporte. É o que aponta, pelo menos, a ministra da pasta, Ana Moser, nesta terça-feira, 10.

Dentro de uma comparação com os trabalhos executados com a preparação de artistas, a exemplo dos cantores Léo Santana e Oh Polêmico, ela enfatizou que a modalidade integra a indústria do entretenimento, a exemplo da música.

"A meu ver, o esporte eletrônico é uma indústria de entretenimento, não é esporte. Então, você se diverte jogando videogame, você se divertiu. 'Ah, mas o pessoal treina para fazer'. Treina, assim como o artista. Eu falei esses dias, assim como a Ivete Sangalo também treina para dar show e ela não é atleta da música. Ela é simplesmente uma artista que trabalha com entretenimento. O jogo eletrônico não é imprevisível. Ele é desenhado por uma programação digital, cibernética. É uma programação, ela é fechada, ela não é aberta, como o esporte", analisou a ministra em entrevista ao Uol.

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Além disso, Ana Moser ressaltou o trabalho feito pela ONG "Atletas pelo Brasil", que trabalhou para que o decreto de e-sports não integrasse parte da Lei Geral do Esporte, proposta que está em tramitação no Senado.

"A questão do esporte eletrônico a nível federal ainda não é uma realidade. Não tenho essa intenção [de investir nisso]. No meu entendimento, não é esporte. A gente lutou, no ano passado, eu na minha vida pregressa, a frente da Atletas pelo Brasil, a gente fez uma ação muito forte junto ao Legislativo para o texto da Lei Geral [do esporte] não ser aberto o suficiente para poder ter o encaixe dos esportes eletrônicos. O texto está lá protegendo o esporte raiz. Na definição de esporte, tinha sido dado uma abertura que poderia incluir esporte eletrônico, e a gente fechou essa definição para não correr esse risco. Lógico, o risco sempre acontece, e é um trabalho constante", explicou.

Acima de tudo, o projeto da nova Lei Geral do Esporte (PL 1.153/2019) pertence ao senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e recebeu aprovação no senado e na câmara. Do contrário, o texto passou por modificações e será novamente apreciado pelos senadores.

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