O Ministério Público Federal (MPF) acatou a solicitação da Justiça italiana e defendeu a execução da pena de Robinho no Brasil. O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão por estuprar uma mulher albanesa em 2013, em uma boate da Itália.
De acordo com o documento ao qual o Uol teve acesso, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, entregou uma lista de quatro endereços na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, no quais Robinho pode ser encontrado.
“Trata-se de homologação de sentença estrangeira apresentada pela República da Itália, com o consequente pedido de transferência de execução de pena do nacional brasileiro Robson de Souza, fundada no artigo 6º, 1, do Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália, promulgado pelo Decreto nº. 863, de 9 de julho de 1993”, explica o documento.
Agora, a presidente do Supremo Tribunal da Justiça (STJ), a ministra Maria Thereza de Assis Moura, vai analisar os autos do processo. A defesa do ex-atleta vai poder se manifestar. No entanto, a condenação é irreversível, pois o caso já transitou na Itália.
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