Apesar de ter somado 14 pontos, o Vitória não conseguiu a classificação para as quartas de final da Copa do Nordeste. No seu último compromisso, cumprido na noite de quarta-feira (27), o Leão derrotou o Treze, por 3 a 0, no Barradão.
Depois do apito final, o técnico Léo Condé falou sobre a frustração de não ter passado de fase na competição regional e culpou fatores como o regulamento e condições de alguns gramados.
"A gente lamenta muito ser eliminado. São coisas do futebol brasileiro. Você, com 14 pontos, não classificar, e outra equipe, de outra chave, com sete pontos, classificar. Alguns campeonatos têm essas proezas de quem faz o regulamento. (...) Tem 15 anos que eu sou treinador, e esse ano eu visitei os dois piores campos da minha vida. Contra o Altos lá no Piauí o campo tinha até cupim. E o campo do Juazeirense também é impraticável, como todos já sabem. Então esses campos ruins também nos custaram a eliminação", bradou o professor rubro-negro.
Pensando no Ba-Vi de domingo (31), válido pela final do Campeonato Baiano, Léo Condé mandou a campo, diante do Treze, um time quase todo formado por jogadores reservas. A exceção ficou por conta do goleiro Lucas Arcanjo.
"Primeiro jogo da maioria jogando junto, alguns já treinavam com a gente desde o início do ano, mas outros chegaram agora. Pegamos um adversário muito fechado, mas mesmo assim criamos boas chances. Luiz Adriano acertou um belo cabeceio para fazer 1 a 0. No intervalo fizemos alguns ajustes, tirei o Léo Naldi porque ele acusou um cansaço, normal para quem jogou três jogos seguidos. No segundo tempo, Lucas Esteves ganhou mais espaço pela esquerda e fomos criando chances para fazer mais gols. Foi uma boa vitória, consistente, mesmo com o time reserva", avaliou Condé.