Apesar do adversário desta quarta-feira (23) ser o Botafogo, o lateral-direito Guillermo Varela, do Flamengo, foi flagrado perto de torcedores do Peñarol que se envolveram em grande confusão na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no início da tarde. Nas redes sociais, circulam vídeos mostrando a presença do defensor entre os uruguaios.
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Varela, no entanto, afirmou que não se envolveu em nenhum ato de violência. Em pronunciamento oficial, o lateral flamenguista explicou o motivo de ter ido ao local da confusão. Ele diz ter recebido uma ligação para retirar dois amigos da briga.
"Nação Rubro-Negra, como registrado nas redes sociais, estive na Praia do Recreio para resgatar dois amigos que estavam assustados com a confusão. Não participei de nenhum ato de violência. Perdemos contato assim que cheguei ao local. Esperei por 15 minutos e fui abordado por policiais militares que faziam o seu trabalho Após tudo ser resolvido, me encaminhei para um almoço com os meus companheiros e comissão técnica. Já conversei com o vice-presidente de futebol, Marcos Braz. Peço desculpas pelo mal entendido e reafirmo o meu compromisso de levar o Flamengo aos títulos! Saudações Rubro-Negras!", escreveu.
Varela é conhecido de muitas pessoas ligadas ao Peñarol, clube em que atuou no início da carreira. No duelo dos uruguaios contra o próprio Flamengo, pelas quartas da Libertadores, o lateral passou bom tempo conversando com pessoas da equipe após a partida, próximo dos vestiários. Assim como Arrascaeta, ele também era torcedor do time uruguaio.
Entenda o caso
Mais de 200 torcedores do Peñarol tocaram o terror na orla do Recreio nesta quarta (23), na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os uruguaios vieram ao Brasil para acompanhar a partida entre o clube uruguaio e o Botafogo pela semifinal da Libertadores nesta noite. Armados com paus, pedras e garrafas, eles atacaram policiais militares e tocaram fogo em um ônibus.
De acordo com a RJ TV, os uruguaios saquearam barracas e utilizaram pedaços de madeira como armas, além de usarem cadeiras de praia como escudos. A polícia respondeu com bombas de efeito moral, e as cenas de violência deixaram um rastro de destruição. Por determinação do governo do Rio de Janeiro, os infratores foram levados à delegacia e serão escoltados para fora da cidade.