Preso desde janeiro deste ano por acusação de abuso sexual a uma mulher em Barcelona, Daniel Alves terá o futuro definido no início de 2024. A Justiça espanhola anunciou que o julgamento será realizado entre os dias 5 e 7 de fevereiro.
A advogada da moça agredida recusou os acordos propostos pela defesa de Dani e pediu ao tribunal espanhol que uma sentença de 12 anos de prisão fosse aplicada para o ex-lateral, que é o tempo mais longo de condenação por esse tipo de crime na Espanha. Além disso, eles também exigem uma compensação de 150 mil euros (aproximadamente R$ 800 mil) por danos físicos e emocionais.
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Ester García, jurista da vítima, acrescentou nos pedidos que uma ordem de proteção para manter Daniel Alves a pelo menos um quilômetro de distância da mulher por 10 anos depois que ele termine de cumprir a sentença seja aplicada. O pedido feito ao tribunal também engloba que ele seja prontamente monitorado após sair da prisão.
A defesa do ex-lateral tentou pedir pela liberdade por quatro vezes desde o fim das investigações, porém todas foram negadas. Agora foi o momento dos representantes da mulher apresentarem os argumentos para sentenciar o acusado. Com nenhum acordo formado, é esperado que o tribunal espanhol marque o dia pontual para o julgamento nas próximas semanas, sem juri popular, conforme a lei da Espanha.
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