Enquanto o clássico Ba-Vi deste domingo (31) proporcionou muitas emoções e reviravoltas em campo, alguns torcedores rubro-negros protagonizaram um verdadeiro show de horrores contra a imprensa na arquibancada. Além do caso de violência contra o influenciador Antônio Neto, a jornalista Samara Figueiredo também foi alvo de ataques no Barradão. Ela usou as redes sociais para expor a situação.
De acordo com a publicação de Samara, que atualmente trabalha na TV Bahia, tudo começou quando um torcedor do Vitória se descontrolou e bateu no vidro da sala de imprensa. Ela afirmou que foi ofendida com xingamentos e falas machistas enquanto trabalhava e precisou ser escoltada pela Polícia Militar para deixar o estádio. “Hoje ouvi ‘o seu lugar não é aqui, só tá na TV Sardinha porque alguém está de com&ndo, p*ta, v@gabund*’ e afins”, contou.
Revoltada com a situação, a jornalista lamentou o ocorrido. “Doeu e tá doendo muito. Já chorei de raiva! Só eu sei o quanto ralei, dei e dou tudo de mim para ter o meu lugar na maior emissora do estado. Não fui ‘c*mida’ por ninguém para chegar onde cheguei. Foi o meu trabalho. A minha competência”, desabafou.
Cobranças ao Vitória e à Federação Bahiana de Futebol
Além de falar sobre o ataque, Samara Figueiredo também apontou um suposto descaso do próprio Esporte Clube Vitória (ECV) e da Federação Bahiana de Futebol (FBF) com situações como esta. A jovem disse que estava “desacreditada com a ‘resposta’ dos que podiam fazer algo” e que “o Vitória e a Federação Bahiana precisam e muito rever certas coisas no estádio”.
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O Portal MASSA! entrou em contato com o ECV e a FBF para saber o posicionamento deles sobre o caso. A assessoria do clube rubro-negro afirmou que “acredita” na versão de Samara, mas irá “apurar os fatos” antes de tomar um posicionamento, já a Federação Bahiana de Futebol disse que está tomando conhecimento do ocorrido e ainda não deu uma resposta oficial sobre o assunto.