
O futebol feminino está a passos curtos, ou seja, cada vez mais ‘voando alto’ dentro do esporte mais popular do mundo. Reflexo disso é que as jogadoras que estarão na Copa do Mundo, de 20 de julho a 20 de agosto deste ano, já receberão o novo modelo de distribuição de dinheiro para suas seleções. A Fifa anunciou a decisão nesta quinta-feira (8).
O torneio, que ocorrerá na Austrália, bem como na Nova Zelândia, dará às associações nacionais premiações para investir no desenvolvimento da modalidade. Juntamente a isso, também haverá uma quantia em dinheiro para ser compartilhada entre as jogadoras.
Quanto às associações, o dinheiro distribuído será envolvido em um valor de U$ 1,56 milhão (cerca de R$ 7,7 milhões pela cotação atual) apenas pela participação na fase de grupos a US$ 4,29 milhões (R$ 21,2 milhões).
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Cada atleta dos times eliminados na fase inicial embolsará US$ 30 mil (R$ 147,7 mil). Já uma atleta integrante da equipe vencedora do torneio receberá US$ 270 mil (R$ 1,3 milhão). Qualquer seleção participante, isto é, 32 no total, terá a possibilidade de levar apenas 23 jogadoras.
Dados divulgados pela entidade máxima do futebol mundial, o salário médio das jogadoras custa, em média, cerca de US$ 14 mil por ano (R$ 69 mil) ou US$ 1.160 por mês (R$ 5.700). Por consequência, os US$ 30 mil pagos pelos três confrontos da fase de grupos podem representar mais do que dois anos de atuação das atletas do futebol.
Vale mencionar que o investimento total na realização do Mundial deste ano ultrapassa os US$ 500 milhões (R$ 2.46 bilhões).