Durante a partida contra a Suécia, pela Liga das Nações Feminina, nesta sexta-feira (22), as jogadoras da Seleção Espanhola realizaram um ato de protesto dentro de campo contra a Federação Espanhola de Futebol. Este é o primeiro jogo após o grande título inédito da Copa do Mundo feminina, onde ocorreu o episódio do beijo forçado de Luis Rubiales em Jenni Hermoso.
Como forma de manifestação, as atletas entraram no gramado com uma longa faixa, que dizia: "Acabou. Nossa luta é a luta global", além de também tirarem a foto em equipe com os punhos cerrados, ao lado das mulheres da seleção rival.
Os atos de queixas feitos pelas espanholas, se dão por conta do episódio ocorrido na final da Copa do Mundo feminina. Enquanto entregava as medalhas, o até então presidente da Federação, Luis Rubiales, deu um beijão sem consentimento na atacante Jenni Hermoso. As líderes Alexia Putellas e Irene Paredes expressaram, em nome do grupo, o desejo de ter uma reformulação na diretoria da Federação.
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Com a suspensão temporária da Fifa e a saída de Rubiales, Pedro Rocha assumiu a presidência da Federação Espanhola de Futebol. A nova liderança demitiu Jorge Vilda, o treinador campeão do mundo, após protestos das jogadoras e nomeou Montse Tomé, a primeira mulher a comandar a seleção feminina espanhola.
As jogadoras, que haviam protestado contra a convocação, se apresentaram sob protestos, mas depois de reuniões com a Federação e o Conselho Superior de Esportes da Espanha, a maioria decidiu continuar na seleção. No entanto, duas jogadoras, Mapi León e Patri Guijarro, já haviam se afastado devido a conflitos com o treinador anterior.