Paola Egonu, campeã italiana de vôlei nas Olimpíadas de Paris 2024, foi homenageada pela artista de rua Laika com um mural antirracista em frente à sede do Comitê Olímpico Italiano, em Roma. No entanto, a obra foi alvo de vândalos na primeira noite após sua inauguração.
A pintura, que recebeu o nome de “Italianità” (“Italianidade”, em tradução livre), mostrava a atleta lançando uma bola e apresentava a mensagem “pare com o racismo, ódio, xenofobia e ignorância”. Depois de vandalizada, não é mais possível ler a frase, e a cor da pele de Egonu foi alterada para rosa.
Após o ocorrido com a obra, a artista se pronunciou. "O racismo é um câncer feio do qual a Itália deve se curar", disse Laika.
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Esse não é o primeiro episódio racista vivenciado por Egonu. A atleta, de 25 anos, é filha de nigerianos e, antes de alcançar o ouro em Paris, já tinha enfrentado ofensas de torcedores italianos.
A jogadora cogitou deixar a seleção italiana em 2022, logo após a conquista de uma medalha de bronze no Campeonato Mundial. Mesmo com a equipe já no pódio, a jogadora sofria com insultos e cobranças.
Egonu reconsiderou e voltou ao time em 2023. Um mês antes da Olimpíada, ela já havia sido considerada a melhor atleta da Liga das Nações, torneio conquistado pela Itália pela segunda vez nos últimos três anos.
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