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DEU RED - 16/03/2023, 17:40 - Pedro Moraes

Ex-atacante do Leão e sete jogadores viram réus em esquema de apostas

A possível fraude aconteceu durante a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022

A possível fraude aconteceu durante a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022
A possível fraude aconteceu durante a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022 |  Foto: Divulgação/Ministério Público de Goiás

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou, pelo menos, 14 pessoas dentro da operação "Penalidade Máxima". A operação é responsável por revelar o esquema de combinação de resultados em, até então, três partidas da 38ª e última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

No grupo dos denunciados existem oito jogadores, um deles o ex-atacante do Vitória, Ygor Catatau, que atualmente veste a camisa do Sepahan, do Irã. Acima de tudo, a Justiça goiana acatou a denúncia e todos os atletas são considerados réus.

Além do ex-polivalente atacante do Leão da Barra, os outros denunciados são: Gabriel Domingos de Moura e Marcus Vinicius Albes Barreira (Romário), ex-Vila Nova;Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; Allan Godói dos Santos, André Luís Guimarães Siqueira Júnior, Mateus Da Silva Duarte e Paulo Sérgio Marques Corrêa, todos ex-Sampaio Corrêa.

Nesse sentido, esses alvos foram denunciados no artigo 41-C do Estatuto de Defesa do Torcedor, que está inserido no contexto de "Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado". Aqui, a pena prevista é de no mínimo dois anos de prisão.

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Outras pessoas comuns, como por exemplo, Bruno Lopes de Moura, Camila Silva da Motta, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Victor Yamasaki Fernandes e Zildo Peixoto Neto, apontados como cooptadores e apostadores, também foram denunciados.

O MPGO aponta que Bruno Lopes comandava o grupo de apostadores. No momento que a operação foi deflagrada, ele chegou a ser preso. O esquema envolvia o ato dos jogadores fazerem um pênalti no primeiro tempo de cada partida.

Em seguida, em coletivo com Ícaro, Luis Felipe e Victor cooptaram atletas para cometer as infrações nas partidas entre Sampaio Corrêa x Londrina; Tombense x Criciúma; e Vila Nova x Sport.

'Catativis' aprontou

Durante a realização da partida entre a Bolívia Querida e o Londrina, os apostadores Bruno, Ícaro e Luís Felipe entraram em acordo com o atacante Ygor Catatau. Na oportunidade, o jogador cooptou outros quatro atletas e todos eles embolsaram cerca de R$ 10 mil antecipado.

No mais, eles também receberam a promessa de que outros R$ 140 mil seriam entregues a eles após o cometimento do pênalti. Assim aconteceu: o jogador Mateus, também chamado por Mateusinho, cometeu o pênalti.

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