
A Fifa garantiu, por meio de seu presidente Gianni Infantino, nesta quinta-feira (16), uma solução fundamental para que o futebol seja um esporte igualitário. Durante a sua reeleição, o gestor disse que tanto os homens quanto as mulheres irão receber os mesmos valores pela participação nas edições seguintes da Copas do Mundo.
A promessa envolve os torneios de 2026, pelo masculino, e de 2027, pelo feminino. No atual cenário, existe um abismo na remuneração válida para as duas categorias. As seleções femininas vão ganhar cerca de US$ 152 milhões entre prêmios e verba de preparação às 32 seleções - no torneio realizado de julho a agosto na Nova Zelândia e na Austrália.
O valor em vigência equivale a quase três vezes menos do que os US$ 440 milhões do Mundial masculina, realizado no Qatar em 2022. Dentro do comunicado oficial no evento, realizado no Congresso da entidade em Kigali, Ruanda, Infantino pediu maior ação dos parceiros comerciais da entidade.
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“As empresas oferecem um valor para a Copa do Mundo e outro, 100 vezes menor, para a Copa de mulheres. Isso é normal? Ao mesmo tempo, somos criticados por pagar menos para as mulheres. Se as ofertas fossem 15% menores, 20% menores, a Fifa conseguiria compensar. Mas 100 vezes menos?”, refletiu.
The first-ever elective #FIFACongress in Africa took place earlier today, as Rwanda welcomed the football world to Kigali.
— FIFA (@FIFAcom) March 16, 2023
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Por fim, o mandatário da entidade máxima do futebol anunciou a formação de um departamento comercial, ao lado do marketing dedicado ao futebol feminino. “Elas merecem mais, e nós vamos lutar por elas. Estamos confiantes de que vamos conseguir”, mencionou Gianni Infantino.