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Senado - 29/04/2024, 21:21 - Da Redação

Em CPI, CBF explica como monitora suspeitos de manipulação

Diretor de competições da CBF revela que medidas preventivas foram tomadas desde sua chegada

CBF explica como monitora casos suspeitos de manipulação no futebol
CBF explica como monitora casos suspeitos de manipulação no futebol |  Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

O diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Júlio Avellar, e Eduardo Gussem, oficial de Integridade da entidade, foram ouvidos pela CPI da Manipulação do Futebol no Senado, nesta segunda-feira (29). Avellar revela que medidas preventivas foram tomadas desde sua chegada.

"A partir da minha entrada, em abril de 2022, a gente começa a tomar uma série de medidas no combate a manipulação de resultados", explicou Avellar, relatando 264 partidas suspeitas entre 2022 e 2024.

Dos jogos citados, apenas 31 aconteceram sobre o olhar da Confederação. As demais partidas aconteceram em campeonatos estaduais, tanto da base, quanto do profissional e também do futebol feminino.

"Após a renovação do contrato com a Sportradar, passamos de 1.224 partidas monitoradas para 5.226, partidas em 2024", continuou o diretor. A Sportradar é uma empresa líder global em tecnologia esportiva.

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Entretanto, Avellar não deixou claro se todas essas partidas tiveram o resultado final manipulado ou se as interferências aconteceram em intercorrências durante os jogos, como cartões amarelos, faltas e laterais.

Todos os casos identificados pela CBF foram encaminhados à órgãos de investigação, como a Polícia Federal, o Ministério Público, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e para comissão de ética da confederação.

Gussem, por sua vez, destacou que apesar das rígidas regras contra manipulação de jogos, é preciso aderir à Convenção de Manipulação de Competições Esportivas (Convenção de Macolin) - uma ferramenta precisa de detecção, investigação e processamento de partidas esportivas.

"É muito importante aderir a convenção de Macolin que cria critérios efetivos para coibir práticas de manipulação de jogos", pontuou.

Próximos depoimentos

13 de maio: Glauber do Amaral Cunha, ex-árbitro de futebol

14 de maio: José Francisco Manssur, ex-assessor especial do Ministério da Fazenda

16 de maio: Wilson Luiz Seneme, Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, e Hélio Santos Menezes Junior, Diretor de Governança e Conformidade da CBF

22 de maio: Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Julio Casares, presidente do São Paulo (convidados)

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