
Sete jogos. Esse é o tamanho do jejum do Vitória sem marcar um golzinho sequer. A fase é dura, o ataque não flui e, mesmo com o empate valente contra o Botafogo fora de casa, na última quarta-feira (16), o Leão segue na degola do Brasileirão.
Leia Também:
Agora, o recém-chegado Fábio Carille já tem que resolver o "B.O" da falta de gols. Especialista em defesa, ele conseguiu fechar a casinha e só levou um gol nos dois jogos que comandou. Mas, do meio pra frente, o cenário ainda preocupa.
Atacantes na seca
A seca de gols passa também por um elenco com poucas opções ofensivas. O time perdeu Gustavo Mosquito e, principalmente, Janderson, artilheiro do Leão na temporada, vendidos durante a janela. A esperança passou a ser Renato Kayzer, que começou voando, mas caiu de rendimento. Além dele, o Rubro-Negro contratou Renzo López, centroavante de 31 anos.

Os reforços para o ataque ainda não surtiram o efeito esperado, e o resultado é apenas 10 gols em 14 jogos do Brasileirão 2025. Só não é pior que o Sport, com cinco gols e que o Juventude também tá com 10, mas tem dois jogos a menos.
Como resolve?
Não tem outro caminho que não seja o trabalho.
Fábio Carille
Carille já teve que responder sobre o jejum e apontou que o problema não se resolve de uma hora para outra. "Confiança passa por situações assim. Já vivi isso. Não vai ter outra forma a não ser direcionando melhor as situações. Só três treinos até agora. Grupo que quer muito e vamos melhorar um pouco a cada dia para buscar os gols e voltar a ter confiança", indicou.
O professor também afirmou que o Colossal precisa melhorar a posse de bola e buscar mais equilíbrio para sair da retranca. "A gente tem que ser organizado o tempo todo, precisamos ficar mais com a bola. No segundo tempo a gente conseguiu achar o lado oposto e entrar mais no campo adversário. É isso que vou buscar para que a gente ataque mais e tire o time de trás", concluiu.