
Em resposta ao pedido da polícia argentina para que torcedores do Vitória, que estão na cidade de Florencio Varela, província de Buenos Aires, para acompanhar o duelo contra o Defensa y Justicia, evitem aglomerações, os rubro-negros questionaram e disseram que a obrigação da polícia é garantir segurança.
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Para Márcio Seixas, torcedor e administrador da página Boteco do Leão, o papel da polícia não é esse. “Não tem que pedir para os torcedores, que estão há anos sem disputar uma competição internacional, evitem aglomerações. É impossível não se reunir para confraternizar”, disse.
Ainda segundo Seixas, com a volta do Vitória a uma competição internacional, é natural ter movimento de torcedores nas ruas. “Faltou uma melhor organização deles. Esse pedido da polícia parece mais chover no molhado. Tipo: só dizer que avisou caso aconteça algum problema”, questionou o torcedor.
Já para Rafael Carneiro, a orientação da polícia argentina cria um cenário de incertezas. “Porque quem tá aqui no Brasil e quer ir para o jogo, pensa: como vai ser lá? Por que não podemos nos juntar para confraternizar? Eles (argentinos) não são civilizados? São monstros?”, destacou Rafael.
Carneiro completou dizendo que quando os times argentinos vêm ao Brasil, a polícia brasileira não orienta os argentinos a ficarem isolados. “Eles (argentinos) vêm para o Brasil e se aglomeram em todos os pontos turísticos”, finalizou o rubro-negro.
O Vitória irá enfrentar o Defensa y Justicia nesta quinta-feira (10), às 19h, no estádio Norberto “Tito” Tomaghello, pela 2ª rodada da fase de grupos da Sul-Americana.