As casas de apostas esportivas se tornaram as principais patrocinadoras do futebol brasileiro nos últimos anos, já somando mais de R$ 560 milhões em contratos com clubes da Série A. O caso da dupla Ba-Vi não foi diferente, mas a situação do Vitória pode ter uma reviravolta, já que a Betsat, que tem vínculo com o clube até o fim de 2025, ainda não enviou pedido de autorização ao Ministério da Fazenda.
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Neste cenário, a patrocinadora máster do Rubro-Negro está sob o risco de não poder atuar no Brasil a partir da próxima terça-feira (1º), quando só poderão seguir em funcionamento as empresas que tiverem solicitado a liberação, conforme uma das portarias publicadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF).
Country manager da Betsat no país, Thiago Vancellote afirmou que há possibilidades para a empresa seguir atuando. “Atualmente estamos considerando muitas possibilidades. Algumas delas passam por conseguir um parceiro estratégico local para nacionalizar a gestão da marca no Brasil”, disse ele no início de setembro ao portal InfoMoney.
Já o Vitória, através de sua assessoria, alega que o assunto não diz respeito ao clube, e sim apenas a empresa. Por esse motivo, o Colossal não irá se posicionar.
Nas regras definidas pelo Ministério da Fazenda, cada CNPJ pode ter apenas uma autorização, mas tem direito de atuar com até três marcas diferentes. Então as empresas que conseguirem a outorga do governo brasileiro podem colocar-se à disposição para fusões e/ou aquisições com empresas que não enviaram o pedido ou não conseguiram liberação.
Na contramão da Betsat, a Casa de Apostas, detentora do naming rights da Arena Fonte Nova, e a Esportes da Sorte, patrocinadora máster do Bahia, pediram autorização ao Ministério da Fazenda para atuarem no país.