
O Vitória enfim voltou a vencer após uma sequência de três derrotas. O Leão bateu o Ceará, por 1 a 0, nesta quinta-feira (2), no Barradão, com os mesmos onze iniciais que haviam sido derrotados por 3 a 1 pelo Grêmio.
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Sobre repetir a escalação, mesmo após uma derrota, algo que não acontecia com os outros comandantes, Jair Ventura destacou que gostou da postura da equipe contra a equipe gaúcha e, por isso, decidiu manter os jogadores.
“Seria pouco inteligente da minha parte, sem tempo de treino, mudar uma situação que eu gostei. É muito difícil para o treinador elogiar a sua equipe numa derrota de 3 a 1, mas é o que eu falei para não tirar de contexto, quando a gente pegasse o resultado. Se você pegasse o resultado, 3 a 1, parece que a equipe foi toda errada e tinha que mudar tudo, mas não. Eu trabalho com performance, e dentro da performance do jogo do Grêmio eu gostei do que eu vi”, destacou Jair Ventura na coletiva de imprensa.
Com o Vitória a três pontos da primeira equipe fora do Z-4, o Santos, Jair Ventura ressaltou que o rubro-negro entrou “na briga novamente".
Apesar dos três pontos importantes, o treinador evitou cravar uma meta para a equipe nos próximos jogos. Segundo ele, a situação será analisada partida a partida.
“Não vou fazer metas de pontos, eu não trabalho assim. A gente tem até meia-noite para comemorar essa vitória importante, contra um adversário direto, equipe qualificada. Claro que a gente não queria que eles tivessem as chances que tiveram, mas com nosso foco, nossa energia, a bola não ia entrar. Contra o Grêmio a bola ia lá e era gol, mas hoje não. Esse jogo era uma final, e final não se joga, final se ganha”, disparou Jair Ventura.
Sem cadeira cativa
Questionado sobre Matheuzinho ser reserva da equipe, Jair Ventura garantiu que ninguém tem vaga garantida no elenco e que as mudanças serão realizadas conforme a necessidade do jogo.
“Quando eu cheguei, Matheuzinho estava vindo de lesão, então a análise vai sempre ser jogo a jogo. Posso precisar de um camisa dez ou de características diferentes. São mais de 40 atletas e vou tratar todos iguais. Ele não vai ser tratado diferente por ser um camisa dez. Ninguém tem vaga garantida. Nem o camisa dez, nem o sete, nem o nove. Se o cara entrar e mudar o jogo, vai ser titular. A avaliação vai sempre ser jogo a jogo, com estratégia”, destacou.