Após o volante Gabriel Baralhas revelar uma provocação feita por um rival durante o Ba-Vi 500, disputado na Arena Fonte Nova, em partida válida pelo Campeonato Baiano, o atacante Ademir, do Bahia, que teria sido o provocador, expôs que está sendo atacado nas redes sociais. De acordo com o jogador do Esquadrão, ele teve o WhatsApp invadido, depois de seu número pessoal ser vazado.
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Por meio do seu perfil no Instagram, o camisa 7 tricolor revelou que está sendo vítima de racismo. "Os ataques rapidamente passaram de ofensas para ameaças contra mim e minha família, até chegar em racismo", destacou o atleta, nesta sexta-feira (14).
Confira nota completa publicada por Ademir:
"Depois de uma mentira envolvendo o meu nome viralizar nas redes sociais, meu número foi compartilhado em grupos de torcida na noite de ontem (13) e passei a receber uma série de mensagens ofensivas. Os ataques rapidamente passaram de ofensas para ameaças contra mim e minha família, até chegar em racismo.
Tudo isso ultrapassa qualquer limite e não pode ser normalizado no futebol ou em qualquer outro lugar. Rivalidade faz parte do jogo, mas racismo e ameaças são inaceitáveis, por isso, em sempre lutarei contra o preconceito e, principalmente, pela segurança e integridade física da minha família.
Eu nunca fui um atleta com perfil de provocação e seguirei dessa forma, honrando a camisa do Bahia com responsabilidade. É lamentável ver uma fala distorcida e pior, sendo usada como combustível para discursos de ódio e violência. O futebol é paixão disputa, rivalidade, mas nunca pode ser sinônimo de ameaça e preconceito. Nunca vou aceitar esse tipo de ataque e, por isso, já estou tomando as medidas necessárias para que os envolvidos sejam identificados e respondam na justiça pelo que fizeram."
Na tarde desta sexta-feira (14), o Bahia também publicou uma nota de repúdio aos ataques recebidos pelo seu atacante e indicou apoio jurídico total a Ademir.
Relembre o relato de Gabriel Baralhas
O novo meia do Vitória relatou que Ademir teria insinuado que o Leão da Barra era um "time pequeno", o que gerou um breve bate-boca dentro de campo.
"Aquele momento ali ele veio falar que eu tava jogando no time pequeno, aí não, né? Aí não dá. Aí ele brincou com a brincadeira", contou o atleta, em entrevista ao podcast do Leão.
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