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Largou o doce - 22/04/2025, 07:42 - Lucas Vieira

Rogério Ceni celebra triunfo do Bahia e manda o papo sobre vaias: "Entregar mais"

Tricolor sofre com ataque travado, desfalques e maratona de jogos

Rogério Ceni durante entrevista coletiva na Fonte Nova
Rogério Ceni durante entrevista coletiva na Fonte Nova |  Foto: Rafael Rodrigues/ EC Bahia

Na base da emoção, o Bahia levou seus primeiros três pontos contra o Ceará, ganhando por 1 a 0. Apesar do alívio final, os 90 minutos foram sofridos e no intervalo, com o placar zerado, choveu vaia na Arena Fonte Nova. Depois da partida, na coletiva, o técnico Rogério Ceni disse que não levou pro coração.

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"Isso é uma questão do torcedor, que é emotivo, apaixonado, vive o momento. Eu queria viver uma má fase com 26 jogos e duas derrotas no ano. Gostaria de estar sempre na Libertadores, de ganhar o estadual. O torcedor é apaixonado e temos que entender, é o direito dele que paga o ingresso, lota o estádio e vem aqui. Zero a zero aqui acontece isso, o torcedor se manifesta negativamente. Temos que procurar evoluir, entregar mais, para que o torcedor fique satisfeito no final, como foi hoje", afirmou.

Everton Ribeiro marcou o único gol do jogo contra o Ceará
Everton Ribeiro marcou o único gol do jogo contra o Ceará | Foto: Rafael Rodrigues/ EC Bahia

Perna pesada

A maior bronca do técnico é clara: o time tem criado pouco e sofrido pra 'brocar'. "Conseguimos chegar no último terço, mas com muita dificuldade para fazer gols. Acho que competimos, tivemos controle de jogo, mas temos sofrido muito para fazer gols, para criar oportunidades", disparou Ceni.

Calendário maluco e aposta na molecada

O Tricolor precisa lidar com uma agenda apertada, são 12 jogos até o fim de maio, e um elenco todo remendado por lesões. Seis atletas ficaram de fora contra o Ceará, e por isso, Ceni mandou a campo um Bahia quase todo reserva e cheio de pivetes.

“Rodamos o time e conseguimos ganhar. Foi importante. Eu seria hipócrita se falasse que eles (garotos da base) jogariam mesmo com os outros em condições. [...] A gente usa mais garotos hoje porque nos faz faltam os atletas lesionados. [...] Se a gente tiver jogador lesionado, sim, a base vai ter mais oportunidade. Todos enfrentam essa realidade. [...] Com o passar do tempo queremos oferecer mais minutos para que eles possam dar retorno financeiro também. É o futuro do Bahia, são os jogadores jovens jogando, mas hoje ainda não é possível", concluiu.

Treinador aposta em pivetes de aço, como Ruan Pablo, para manter o Tricolor respirando
Treinador aposta em pivetes de aço, como Ruan Pablo, para manter o Tricolor respirando | Foto: Rafael Rodrigues/ EC Bahia

Próximos desafios

Agora, não tem tempo pra curtir triunfo nenhum. O Esquadrão já volta a campo na quinta (24), contra o Atlético Nacional-COL, pela Libertadores, na Fonte Nova. E no domingo (27), encara o Palmeiras fora de casa, pelo Brasileirão.

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