
A associação do Esporte Clube Bahia anunciou, na tarde desta terça-feira (29), o retorno ao basquete, mais um esporte olímpico que o Esquadrão ingressa nesta nova etapa. No pós-SAF, é a oitava modalidade, somada ao vôlei, ao basquete 3×3 e ao vôlei de praia, também olímpicos, e ao rally, futevôlei, corrida de rua e MMA.
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O projeto terá início com um time universitário formado em parceria com a Uninassau e tem o objetivo maior de chegar ao Novo Basquete Brasil (NBB), a elite da modalidade no país. A iniciativa prevê ainda a implementação de um trabalho social voltado a crianças e adolescentes.
Assim como o vôlei, o basquete passou pela aprovação do Conselho Deliberativo no último dia 15 e será desenvolvido em etapas.
“Essa era mais uma modalidade pela qual a Nação Tricolor ansiava muito, e por isso construímos um projeto minucioso”, conta o Presidente Emerson Ferretti. “Mais do que reinserir o Bahia no basquete, queremos dar continuidade a uma história gloriosa e fazer do Clube um protagonista nesse esporte”, concluiu.
Para atingir os objetivos pretendidos, o Bahia vai contar com o ex-jogador de basquete André Ratto, que será o coordenador técnico do projeto. Hoje com 56 anos, Ratto, que é baiano e tricolor, foi um dos grandes nomes da modalidade na década de 1990 e jogou pela seleção brasileira entre 1993 e 2000, com diversos títulos acumulados durante o período, como o do Pan-Americano de Winnipeg, no Canadá, em 1999.
Tradição na Bahia
A história do Bahia no basquete, assim como a do estado como um todo, carece de dados. Segundo registros encontrados pelo clube, além dos primeiros títulos baianos, em 1934 e 1935, o Tricolor detém ao menos outros dois estaduais na categoria adulta e seis na categoria sub-22, conquistados entre 1980 e os anos 2000.