
Desbravando o oriente, Rafael Ratão reencontrou uma grande fase e o bom futebol no Cerezo Osaka, do Japão. Emprestado pelo Bahia, o atacante de 29 anos virou centroavante e já soma 14 gols e 3 assistências em 28 jogos, números que já ultrapassam sua passagem com a camisa azul, vermelho e branco.
"Estou muito bem aqui. Adaptado ao país, cultura e estilo de jogo"
Rafael Ratão
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Passagem pelo Bahia
Apesar do bom momento, Ratão não esconde que a passagem pelo Bahia deixou aquele gosto de "poderia ter sido melhor". Segundo ele, o que faltou foi sequência para engrenar.
"Vejo do ponto de vista de que eu sempre fiz minha parte, procurei ajudar, fiz alguns gols, assistências. Pela minha minutagem, não foi como eu queria, acho que poderia mais, mas não depende só de mim. São vários fatores né?! A gente respeita as escolhas dos treinadores. Acho que faltou isso, mais minutagem, tempo, jogos. Jogador tem que estar jogando, pegar sequência como titular para chegar em seu melhor nível", desabafou em entrevista ao ge.
Ratão ainda relembrou o período difícil no Tricolor: "Eu cheguei com o time em má fase, brigando contra o rebaixamento. O treinador era o (Renato) Paiva, que agora está no Botafogo. Eu estava no processo de pegar a parte física, estava voltando de férias, no Brasil já era metade da temporada. É diferente chegar de férias e o time com 30 jogos", contou.
E o futuro?
Com contrato com o Bahia até dezembro de 2026 e empréstimo ao Cerezo até o fim deste ano, Ratão preferiu não criar expectativas.
"Já passei dessa fase de ficar ansioso, pensando em como vai ser o futuro. Hoje eu estou bem, tenho um bom contrato no Bahia. Aqui também eu tenho um bom contrato. Claro que o cara quer ficar, mas estou bem tranquilo, procurando fazer minha parte, estou feliz, fazendo gol, ajudando o time a ganhar os jogos. O futuro só Deus sabe como vai ser, mas para agora estou muito feliz aqui no Japão", concluiu Ratão.