"Chegamos ao limite!". Esse foi o início de um desabafo publicado pela torcida organizada do Bahia, a Bamor, nas redes sociais. Na postagem, feita na noite de segunda-feira (25), rolou uma montagem com o treinador Rogério Ceni, o diretor executivo Carlos Santoro e o CEO Raul Aguirre pintados como palhaços. Pra completar, ainda teve um texto detonando o momento conturbado que o time enfrenta.
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"Chegamos ao limite! O que estamos vendo neste segundo turno é inaceitável para a história do nosso clube. Pontos importantes foram deixados dentro de casa, derrotas inacreditáveis fora de casa e um time que não vence há dois meses no Campeonato. Enquanto isso, o que vemos? Uma diretoria OMISSA, que finge que está tudo normal, e uma comissão técnica sem respostas, insistindo no mesmo repertório falido e erros repetidos e, enquanto a Torcida segue sofrendo e carregando o clube nas costas", iniciou.
A nota foi publicada um dia após o Bahia empatar contra o Athletico-PR na Arena Fonte Nova em 1 a 1, no último domingo (24), deixando a torcida insatisfeita e na bronca com os jogadores. O resultado amargo deixa o Tricolor prestes a completar dois meses sem vencer uma partida.
Vendo a vaga para a Libertadores cada vez mais longe, a Bamor cobrou raça e comprometimento do grupo nesta reta final da Série A. "Ainda há tempo para salvar o final da temporada e encerrar com dignidade. Não queremos desculpas; queremos ATITUDE! A camisa pesa, e vocês têm a responsabilidade de honrá-la".
Por fim, a organizada mandou o papo reto para os jogadores que fizerem 'corpo mole' em campo. "Estaremos de olho em cada um que ousa brincar de jogar bola enquanto vestem essa camisa. Respeito à torcida e dedicação em campo são inegociáveis. Não aceitamos descaso! Honrem à Torcida ou enfrentarão as cobranças. Sem mais", finalizou.