
O técnico do Bahia, Rogério Ceni, não poupou elogios ao atacante Willian José, artilheiro do Esquadrão na temporada e no Brasileirão. Em entrevista coletiva neste domingo (2), após a virada sobre o RB Bragantino, o professor tricolor destacou a força de vontade dos seus comandados.
Leia Também:
"O Willian, é artilheiro, um jogador que joga na rotação dele. Não é, logicamente, um cara de percorrer distâncias longas em alta velocidade, mas ele é um cara que quando ele sabe baixar para jogar no meio, ele joga praticamente como um como um meia quando ele baixa. Ele tem a qualidade técnica para isso.".
Ele tem, sendo dúvida nenhuma, o faro de gol, tem é um jogador habilidoso, é um jogador que tem boa eh colocação.
Rogério Ceni - técnico do Bahia
Ceni também comentou a mudança comportamental e mental do Bahia em comparação com outras temporadas. O treinador destacou a importância de viver esses momentos decisivos para criar 'casca'.
O profissional, o psicólogo, o profissional da área, ele é importante para cada um, para ser humano. Mas o grande psicológico de jogar grandes competições é você estar nelas.
Rogério Ceni

"O dia que você jogar uma, jogar duas, jogar três, enfrentar, ver como é, vai jogar na Argentina, campo difícil, aí sim, esse é o grande psicológico do atleta. É importante você ter um profissional, um acompanhamento profissional. Mas a grande psicologia que existe do esporte é você passar por pelas situações", salientou o professor tricolor.
Com dificuldades para usar o elenco, já que o time enfrenta várias lesões, principalmente na fase ofensiva - sem Sanabria, Ademir e, agora, sem Kayky, que saiu chorando com dores no adutor - Ceni destacou o empenho de atletas recém-recuperados, como Everton Ribeiro e Pulga.

"Eu acho que ele não pode deixar de destacar a dedicação dele. Claro, ele teve um diagnóstico que, ao parecer médico, parecia relativamente tranquilo e, por isso, que ele optou por esperar. É legal de ver ele fazer cirurgia, voltar e começar a treinar já com a gente, tudo, se integrar. Ganhando o condicionamento físico, claro que ele vai ter mais minutos para jogar", iniciou.
"Pulga era recomendado 45 minutos, mas não dava para tirar o Pulga naquele momento. Eu conversei com ele, ele se sentiu confortável para continuar mais um pouco [..] Me preocupa não ter as peças. Por exemplo, hoje, você perdendo o jogo de 1 a 0 e Kayky saiu com a lesão. Sabendo que precisava tirar no intervalo. Então, assim, reiterar o Pulga, o comprometimento dele com o jogo, ficou mais 20, 20 e poucos minutos em campo", completou.
