
O técnico Rogério Ceni foi duramente criticado por poupar os principais jogadores de ataque do Bahia na derrota para o Flamengo, por 1 a 0, neste sábado (10), pela 8ª rodada do Brasileirão. Para o confronto contra o rubro-negro, o treinador optou por deixar no banco Erick Pulga, Cauly e Everton Ribeiro.
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Ceni justificou a rodagem no elenco em razão do calendário apertado do futebol brasileiro. O técnico também garantiu que o principal foco do Esquadrão é a partida da próxima quarta-feira (14), contra o Atlético Nacional, pela 5ª rodada da Libertadores, na Colômbia.
“Nós estamos jogando desde o dia 23 de janeiro sem nenhuma folga de meio ou fim de semana. Tivemos Pré-Libertadores e Copa do Nordeste. Infelizmente, temos que cumprir o calendário de televisão. Quem paga o futebol é a TV. Não importa muito para quem transmite se o jogo é de qualidade, se o gramado é de qualidade. O que importa é ter o jogo para transmitir”, iniciou Ceni.
“Então, o que a gente tenta é qualificar o elenco, o que gera um custo maior para os clubes. Tentamos atender as confederações, que são quem pagam os salários. Estamos trabalhando para encontrar times, rodar os jogadores e tentar diminuir as lesões”, disse o técnico durante a coletiva pós-jogo.
O treinador também afirmou que o elenco do Bahia não é curto e que as peças que ainda estão faltando chegarão com o tempo.
“Estamos trabalhando, tentando ter energia para cada jogo. Colocamos mais energia para o jogo de quarta-feira, o que não é garantia de vitória. É uma viagem de 6h30, depois tem a volta, e logo em seguida o jogo contra o Vitória. Eu gostaria de ter uma casa melhor, mais tempo livre, passear mais. Mas tudo tem seu tempo. Não é o elenco que é curto. Uma posição ou outra pode faltar alguma coisa, que com o tempo vai ser corrigida. Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo”, disparou Ceni.