O novo comandante da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, foi apresentado na tarde desta quinta-feira (11) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Antes de responder as perguntas da imprensa, o técnico relembrou sua trajetória suas dificuldades e pediu apoio do povo brasileiro.
"Estou aqui buscando fazer a primeira convocação do meu momento, é justamente o torcedor brasileiro. Que ele passe a viver um pouco mais a sua Seleção, que acredite um pouco mais na sua Seleção", convocou o treinador, completando em seguida.
"Nós não podemos nos dividir entre uma Seleção com nome, de repente, de Felipão, de Tite, de Mano Menezes, de Fernando Diniz ... Não. Nós temos uma Seleção Brasileira, uma Seleção do povo. Então, a partir de agora, não é a Seleção do Dorival, é a Seleção do povo brasileiro", destacou
Questionado sobre qual seu estilo, entre o de Fernando Diniz, ex-treinador da Seleção, e Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid cogitado a assumir a Amarelinha, o novo professor destacou que não se apega a número de formação. "Em todas as equipes que cheguei eu me adaptei à equipe, nunca cheguei com o sistema pré-estabelecido, nunca faço isso. Procuro identificar o que tenho nas mãos o mais rápido possível e, a partir daí, poder definir com a característica de cada jogador o sistema que devo empregar. Não me apego a números: 3-5-2, 4-3-3, isso para mim é balela. O que nós temos é que defender com o maior número possível e atacar da mesma forma", disparou o Dorival.
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Questionado por uma repórter japonesa, o novo comandante detalhou como estava sua cabeça na noite passada, imaginando que estaria prestes a assumir a maior Seleção do mundo. "Eu estou muito emocionado, nunca planejei em minha vida, mas um dia eu esperava poder estar aqui. Como vi em entrevistas dos meus ex-treinadores, Parreira, Luiz Felipe ... Como ouvi de meus amigos Fernando, Tite, Mano. Um dia imaginava que eu pudesse estar sentado aqui, representando o povo brasileiro como treinador da sua equipe. Mas a partir de segunda-feira (15) o presidente já vai começar a me cobrar (risos)", brincou o técnico da Seleção.
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