O Campeonato Brasileiro de 2024 apresentará algumas novidades. Todos os clubes participantes, incluindo Bahia e Vitória, aprovaram por unanimidade o aumento no limite de estrangeiros de sete para nove, que poderão ser utilizados por cada equipe durante uma partida. Também haverá a possibilidade de treinar no campo sintético do adversário.
Ano passado, já houve uma mudança nas regras para escalação de jogadores estrangeiros, de cinco para sete atletas. No entanto, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenaf) realizou um estudo que identificou mais de 140 jogadores estrangeiros nas Séries A e B, o que levou a uma nova votação e mudança nas regras.
No que diz respeito ao gramado sintético, equipes visitantes terão o direito de treinar no estádio do time mandante um dia antes da partida, caso o campo seja de grama artificial. Essas regras só valerão para competições da CBF, como o Brasileiro e a Copa do Brasil.
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O Bahia conta com quatro estrangeiros no elenco (Acevedo, Estupiñan, Árias e Victor Cuesta). Já o Vitória conta com três (Zapata, Cáceres e Eryc Castillo).
Data Fifa, explicações do VAR e prêmios para artilheiro
A Série A do Brasileirão também vai ter outras mudanças para este ano, que foram aprovadas no Conselho Técnico realizado nesta terça-feira (5).
A competição vai ter paralisações durante os períodos de datas Fifa. Os times que tiverem jogadores convocados terão um intervalo mínimo de 48 horas entre o fim do período e suas partidas. O pleito era um pedido antigo dos clubes.
Outra novidade é que os juízes vão explicar as decisões revisadas pelo VAR ao público nos jogos do Campeonato Brasileiro. Os anúncios serão feitos pelo microfone que os árbitros já usam.
Por fim, a CBF anunciou a implantação do Troféu Roberto Dinamite, para o artilheiro da competição. "A reunião foi muito proveitosa. A CBF está sempre aberta ao diálogo, sempre a favor do debate. Foi tudo muito importante e salutar, podem ter certeza de que vamos continuar trabalhando para fazer o futebol brasileiro cada vez mais forte", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.