O Brasil perdeu duas partidas seguidas nas Eliminatórias da Copa do Mundo pela primeira vez. A sequência acontece após o revés contra a Colômbia, na noite desta sexta-feira (17).
Completando cinco jogos como técnico da Seleção, Fernando Diniz falou sobre a derrota e explicou alguns comportamentos da equipe montada por ele mesmo. Para o interino, o sistema defensivo foi o principal problema no jogo.
"A gente não jogou em bloco baixo em nenhum momento. Poderíamos ter feito o segundo, o terceiro e não fizemos. Em alguns momentos, a gente teve que baixar o bloco, porque a Colômbia foi colocando jogadores de frente e precisava marcar ao menos o gol de empate. A gente tinha que ter baixado de uma maneira mais efetiva e evitar os cruzamentos. Marcar melhor em linha baixa para evitar os cruzamentos e os gols que a gente sofreu", analisou.
Diniz reconheceu o mau momento, mas afirma que é necessário mais tempo para trabalhar com a Seleção em meio a um momento de transição. Ele entende que apesar da nova derrota, houve evolução do time em comparação com a última partida.
"A equipe perdeu duas partidas e isso é muito ruim, mas eu acho que o tanto que o time mexeu, as mudanças que teve da Copa do Mundo para cá, com pouco de tempo para treinar, eu acho que tem que levar em consideração isso e olhar para o lado positivo, das coisas positivas que teve hoje aqui. Então acho que as coisas para corrigir são mais fáceis de serem corrigidas do que aquelas que a gente precisava corrigir do Uruguai para cá", opinou o treinador.
Pressionado para o clássico contra a Argentina, o Brasil de Diniz precisará buscar reabilitação na presença dos torcedores brasileiros, no Maracanã. Para este jogo, o comandante brasileiro promete uma atuação melhor.
"A gente tem que estar preparado para tudo. Mas a gente vai jogar na nossa casa, no Maracanã. O estádio deve estar cheio. E a gente vai fazer de tudo para entregar aquilo que o torcedor deseja. É isso que eu espero do jogo. Do lado de cá, vamos fazer tudo para corrigir aquilo que deu de errado, principalmente no sentido da marcação, e entregar um jogo ainda melhor no sentido ofensivo. Corrigir as falhas da gente nos sentidos defensivos", projetou Diniz.