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Em cana - 22/02/2024, 09:51 - Redação - Atualizado em 22/02/2024, 10:23

Daniel Alves e mais: relembre jogadores que foram condenados

Jogadores se envolveram em crimes como falsificação de documentos, homicídio e outros casos de crimes sexuais

Robinho defendeu o Santos em boa parte da carreira
Robinho defendeu o Santos em boa parte da carreira |  Foto: Ivan Storti/Santos FC

Após um longo período de prisão preventiva, Daniel Alves foi julgado e condenado pelo crime de estupro nesta quinta-feira (22). O ex-lateral da Seleção Brasileira abusou sexualmente de uma jovem quando estava em uma boate em Barcelona, na Espanha.

Daniel, inclusive, não é o primeiro jogador profissional que sofre uma condenação da justiça após cometer algum crime. Não faltam exemplos de casos assim, com muitos atletas brasileiros também envolvidos.

Relembre alguns casos de jogadores que foram condenados por diferentes crimes.

Cuca

Apesar de ter acontecido em 1987, o caso do técnico Cuca só foi realmente encerrado em janeiro deste ano. À época jogador do Grêmio, o paranaense foi preso por acusação de ter participado de um estupro coletiva contra uma criança de 13 anos, na Suíça, durante uma excursão do clube gaúcho no país.

De acordo com a investigação da polícia local, a garota teria ido até o quarto de hotel de alguns jogadores gremistas, incluindo Cuca, para pedir uma camisa do Imortal. Foi aí que eles se aproveitaram e teriam abusado dela sexualmente.

Cuca, Eduardo, Fernando e Henrique ficaram cerca de 30 dias presos em Berna, mas os jogadores foram liberados e retornaram ao Brasil. Depois de dois anos, a maioria deles foram condenados à revelia a 15 meses de prisão por atentado ao pudor com uso de violência, enquanto Fernando foi condenado por estar envolvido no ato de violência. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, eles não chegaram a cumprir a pena.

No entanto, após o caso voltar a tona nos últimos anos, o treinador acionou sua defesa e pediu para reabrir o caso. Após análise de uma juíza e do Ministério Público, a condenação foi anulada e o processo foi encerrado sem entrar no mérito de culpa ou inocência.

ROBINHO

Também ex-Seleção, o atacante Robinho foi condenado na Itália a nove anos de prisão por estuprar uma mulher albanesa de 23 anos em grupo. Como dito anteriormente no caso Cuca, o Brasil não extradita brasileiros natos, mas, em outubro de 2022, o Ministério da Justiça italiano encaminhou ao Brasil um pedido e tentou um acerto para a extradição do ex-atleta.

O caso ocorreu em janeiro de 2013, dentro de uma boate em Milão, quando o atacante defendia as cores do AC Milan. A investigação aponta que a vítima estaria embriagada "ao ponto de ficar inconsciente" e não tinha capacidade para resistir aos abusos. A defesa dele alegou no julgamento que houve consenso da mulher no ato sexual.

Em janeiro de 2022, o Supremo Tribunal da Itália confirmou a condenação de Robinho e de seu amigo Ricardo Falco pelo crime. Em depoimento em 2014, o jogador admitiu que houve sexo oral, mas que não teria participação de outras pessoas e de maneira totalmente consensual. O jogador segue solto e morando no Brasil, às vezes sendo visto fazendo atividades normais como jogar futevôlei na praia.

RONALDINHO GAÚCHO

Um dos principais jogadores brasileiros no século, Ronaldinho e seu irmão Assis foram presos no Paraguai por apresentarem falsos passaportes. O ex-meia foi condenado e até preso por 171 dias, chegando a disputar jogos de futebol com outros detentos, mas foi liberado após pagar fiança.

O ex-jogador chegou a um acordo com a justiça paraguaia, que liberou ele e o irmão. Ele foi inocentado e seu caso foi encerrado em agosto de 2021, o deixando sem pendências.

R10 não teve contratos de patrocínio rompidos e chegou a transformar o período de prisão domiciliar em festa. Ainda no Paraguai, o Melhor do Mundo de 2004 e 2005 costumava receber modelos em hotel de luxo, na capital Assunção

GOLEIRO BRUNO

Bruno chocou o Brasil em 2010 após ser preso por suspeita de assassinar sua então namorada, Eliza Samúdio. Ele era goleiro do Flamengo e despontava como um dos principais jogadores do futebol brasileiro, quando estourou o caso.

O clube carioca rapidamente o demitiu por justa causa e ele foi julgado. Apesar de sempre ter negado envolvimento no crime, ele foi condenado a 22 anos e três meses de prisão em regime fechado.

Bruno em julgamento
Bruno em julgamento | Foto: Renata Caldeira/TJMG

Ainda sob reclusão, Bruno chegou a firmar contrato com o Montes Claros, de Minas Gerais, em 2014, mas a Justiça negou que ele pudesse atuar pelo time após grande repercussão popular.

Em 2017, conseguiu um habeas corpus que o permitiu deixar a prisão e jogar pelo Boa Esporte. No entanto, após nova repercussão negativa, o clube perdeu patrocinadores na época e Bruno acabou foi voltando para a prisão no mesmo ano. Em nova saída, Bruno ainda defendeu clubes amadores e finalmente desistiu da carreira profissional em 2021.

EDMUNDO

Ídolo do Vasco da Gama e Palmeiras, mas à época no Flamengo, Edmundo se envolveu em um acidente de trânsito que vitimou três pessoas em 1995. Em 1999, o ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por homicídios culposos e lesões corporais de mais três pessoas.

No entanto, a reclusão durou apenas um dia. Edmundo chegou a sair da cadeia direto para um treinamento com o Vasco, clube que defendia na época em que ficou detido. O presidente do clube, Eurico Miranda, proibiu que a imprensa falassem com ele ou que o assunto fosse tratado com os demais atletas nas coletivas.

Aposentado Em 2011, o hoje comentarista descumpriu uma decisão judicial de se apresentar à polícia, ainda para resolver pendências sobre o caso. Ele foi novamente preso por apenas um dia. A defesa dele entrou em ação e alegou prescrição do crime, o que foi reconhecido naquele mesmo ano.

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