Após ser sentenciado por ter matado um casal de professores, por atropelamento, em 2020, no Rio de Janeiro, o lateral-direito, ex-Bahia, Marcinho, trabalha em conjunto com seus advogados para conseguir ser absolvido do caso, apresentando um recurso na justiça.
O jogador foi punido a permanecer preso com regime aberto durante três anos e seis meses, a sentença foi indicada em abril deste ano pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A defesa do atleta pretende inocentá-lo do caso, recorrendo à absorção, porém, caso não seja deferida, a diminuição da condenação se torna a opção viável.
O questionamento realizado pelos juristas do lateral é em questão da verdade dentre os depoimentos feitos pelas testemunhas sobre o caso, a qual, na ocasião, relataram que ele estava dirigindo bêbado e em alta velocidade. Além disso, outro ponto descordado é em relação ao relatório do acidente feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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Como foi o caso
No fim do ano de 2020, em dezembro, Marcinho havia bebido bastante em um restaurante e ao sair do local dirigindo seu carro embriagado e em alta velocidade, beirando os 86km/h e 110km/h, atropelou um casal de professores, que acabaram falecendo. Após o acidente, o jogador fugiu do local sem prestar socorro.
Na ocasião, o lateral atuava pelo Botafogo e após isso ele colecionou passagens por Athletico Paranaense e Bahia. Recentemente teve seu vínculo firmado ao América-MG, porém a sua chegada foi alvo de muita crítica dos torcedores, que subiram uma hashtag nas redes sociais dizendo: “#MarcinhoNão”.
Contudo, os dirigentes do Coelho seguiram com as negociações, anunciado o jogador. Durante a apresentação, o presidente da SAF americana, Marcos Salum, defendeu o jogador recém-chegado, afirmando que "Todo mundo erra na vida".