A França entra em campo neste sábado (26), às 13h (horário da Bahia), no Estádio 974, em Doha, com gosto de sangue na boca e sede de vingança para pegar a Dinamarca, em partida válida pela segunda rodada do grupo D da Copa do Mundo do Qatar.
O motivo é simples: ambos dividiram um grupo na Liga das Nações da Uefa e se enfrentaram no dia 3 de junho no Stade de France, onde os 'Bleus' chegaram em sua melhor forma após uma sequência de sete vitórias consecutivas e um título nesta mesma competição meses antes.
A França havia aberto o placar com um gol de Karim Benzema, mas nos minutos finais Andreas Cornelius virou com uma 'dobradinha'.
Essa derrota prejudicou bastante os franceses, que emendaram dois empates consecutivos (contra a Croácia e a Áustria) antes de voltarem a perder em casa contra os croatas, se despedindo assim da luta pela vaga no 'Final 4' da Liga das Nações.
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No dia 25 de setembro, sem nada em disputa, os franceses receberam uma lição dos dinamarqueses, que venceram por 2 a 0 no Parken, em Copenhague, resultado que não ajudou os nórdicos a se classificarem para o Final 4, vaga que acabou ficando com os croatas.
Essas derrotas levaram Deschamps a desistir de jogar com uma linha de três na defesa e dois pontas para passar para o 4-2-3-1, sistema que usou contra a Austrália e que lhe deu tão bons resultados, com Tchouameni e Rabiot como homens de contenção no meio do campo, Dembélé e Mbappé nas laterais, Griezmann como pivô e Giroud como o atacante.
Empolgação
Os atuais campeões mundiais possuem a vantagem de já terem somado os três primeiros pontos, depois de terem deixado uma grande impressão contra a Austrália (4-1), enquanto os dinamarqueses não passaram de um empate sem gols diante da Tunísia.
Portanto, a vitória já classificaria o time comandado por Deschamps para as oitavas de final, antes mesmo de enfrentar a Tunísia no dia 30 de novembro. Até mesmo o empate poderia acabar sendo um bom resultado para os Bleus, já que estariam praticamente classificados, a não ser que ocorresse uma série bizarra de resultados improváveis.
Quem também deve estar ansioso é o atacante Giroud, que só precisa de um gol para se tornar o maior artilheiro da história dos 'Bleus', depois de igualar Thierry Henry (ambos com 51 gols) com a dobradinha que conseguiu contra os australianos.