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Capítulo 2 - 28/01/2023, 08:00 - Pedro Moraes

Chefe é chefe: Índio e Ueslei Pitbull contam histórias das 'antiga'

Experientes em Ba-Vi’s, ex-atacantes relembram fases da carreira e avaliam futebol moderno

Experientes em Ba-Vi’s, ex-atacantes relembram fases da carreira e avaliam futebol moderno
Experientes em Ba-Vi’s, ex-atacantes relembram fases da carreira e avaliam futebol moderno |  Foto: Reprodução/Instagram

Há pouco tempo, os amantes do futebol mundial perdeu um dos maiores jogadores da história do esporte mais popular do mundo: Pelé. O maior craque e ídolo da Seleção Brasileira estava no meio das lendas vivas dessa categoria. Ainda assim, em nível estadual, há duas figuras que também marcaram história por onde passaram e, certamente, têm cadeiras cativas nos corações dos torcedores da dupla Ba-Vi.

Caracterizados pelo estilo de jogo ofensivo, Ueslei Pitbull e Índio conversaram com o Portal Massa! sobre vários momentos da carreira. Após projetarem o primeiro clássico entre Bahia e Vitória, projetado para este domingo, 29, às 16h, na Arena Fonte Nova, eles trouxeram, com exclusividade, detalhes da carreira como profissional.

Conhecido como um dos principais artilheiros da história do Leão da Barra, Índio revelou como surgiu o seu apelido.

Aspas

“Eu mesmo sempre falo para algumas pessoas quando me perguntam sobre Ba-Vi… Naquela época, em 2007, eu já tinha feito 18 ou 20 gols. Givanildo Oliveira, nosso treinador, perguntou para mim quantos gols eu já tinha feito contra o Bahia, eu disse que não tinha feito nenhum ainda, ele apenas falou: ‘Então esses 18 que você já fez não serve de nada, se você não fez contra o Bahia’, saiu e deu as costas. Eu refleti que realmente, em termos de projeção, não era nada. Aí na semana do primeiro clássico, que a gente ganhou de 4 a 2, eu fiz três, e na semana seguinte, eu fiz quatro, aí foi onde surgiu o ‘Índio’”, explica.

Índio Ex-atacante do Vitória

Com atuações nos dois clubes, Ueslei Pitbull jogou, inicialmente, pelo Esquadrão de Aço. Entre idas e vindas, ele somou 150 gols com a camisa tricolor. Questionado sobre a marca, ele ressaltou que, caso jogasse no futebol contemporâneo, teria que ter mais intensidade nos trabalhos para alcançar boas marcas.

Aspas

“Sou muito feliz por ter marcado 150 gols e entrado para a história do clube, sou abençoado por Deus e pelo clube e pelos gols que fiz. Não sei se marcaria mais ou menos gols, mas creio que eu treinar mais ainda, porque o futebol moderno mudou muita coisa e tinha que me adaptar a esse futebol. Eu iria treinar bastante para poder marcar mais gols, trabalhar intenso para fazer mais gols”, analisa.

Ueslei Pitbull Ex-atacante de Bahia e VitóriaUes

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Realizações

Guarani de Sobral (2002), Ferroviário (2003), Maranguape (2004), Gyeonghnam FC (2008), Chunnam Dragons (2010), entre outros. Vários foram os clubes que Índio atuou durante toda a carreira profissional, porém, somente um deles tem um espaço mais especial: o Vitória.

Apesar disso, o ex-centroavante precisou enfrentar questões como dívidas e cobranças com o clube, o qual chegou a dever FGTS, 13° salário e férias por volta da temporada 2012. Mas nem esses fatores foram capazes de tirar o sentimento de “gratidão” dele.

Aspas

“Eu só tenho gratidão pelo Vitória. Se hoje o reconhecimento que tenho do torcedor, do povo baiano em si, que toda vez quando chego na Bahia sou bem recebido, e graças a Deus e ao Vitória de ter aberto as portas pra mim, que vim do interior de Fortaleza, fui jogador no Ipitanga, time do interior, que hoje não existe mais, fui feliz nesses anos todos. Infelizmente, no último ano teve esse impasse, mas eu não tenho mágoas, rancor, só gratidão pelo Vitória”, garante Índio.

Índio Artilheiro das flechadas

De Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa Master da Conmebol, Copa da Liga Japonesa, entre outros títulos, Ueslei entende. E o que o ex-atacante tricolor e rubro-negro também entende e compreende é que existiu mais de um ano incrível na sua vida.

Aspas

“[1997] foi um dos melhores anos da minha carreira sim, onde eu fui bem cobrado por ter jogado no Bahia e vestir a camisa do Vitória. Como sempre treinei muito para poder passar por cima de todos os obstáculos, esse foi mais um que passei e fui muito bem no clube. Mas, em 99, também foi maravilhoso para mim, acho que foi o melhor [ano da minha carreira] pelo Bahia”, compara.

Ueslei Pitbull da Fonte Nova

Bahia e Vitória fazem o 116° clássico pela quinta rodada do Baianão. O jogo terá torcida única, conforme decisão do Ministério Público da Bahia (MP-BA), para evitar confusões de brigas generalizadas.

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