O lateral-direito Yan Couto, do Girona e da Seleção Brasileira, deu o que falar ao comentar, em entrevista ao canal de YouTube da jornalista Yara Fantoni, que teria parado de pintar o cabelo rosa a pedido da CBF. Após o bafafá, a entidade se explicou em nota oficial, nesta sexta-feira (14), e negou que tenha feito alguma objeção ao cabelo do jogador.
A dor de cabeça para a CBF ocorreu porque a confederação vem realizando diversas campanhas contra a homofobia e recebeu críticas pelo suposto pedido. O grande problema é que a conversa, na verdade, foi com o departamento de seleções, liderado por Rodrigo Caetano, e com a comissão técnica de Dorival Júnior, sem envolver diretamente a entidade.
Fato é que, sem o cabelo rosa, o Brasil se prepara para o início da Copa América, contra a Costa Rica, no dia 24 de junho, no SoFI Stadium, nos Estados Unidos.
Veja nota oficial da CBF:
A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.
O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero.
Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.